Recentemente o Governo Federal aprovou o projeto para a Reforma Trabalhista.
As novidades legais trouxeram oportunidades para as empresas reduzirem custos e fomentarem a economia, de forma saudável e sem prejudicar os empregados. Foram, inclusive, abertas possibilidades de negociação entre empresa e funcionários acerca de pontos que, anteriormente, somente a lei poderia regular.
Todavia, é importante destacar o cuidado que se deve ter ao reduzir custos, para não aumentar o risco trabalhista futuro e, também, não gerar novas crises com os funcionários.
As empresas não devem se aventurar em cortar os benefícios ou fazer as negociações, que a nova lei permite, sem apoio especializado. É importante um suporte jurídico para saber o que é lícito dentro dessa nova realidade.
Se uma empresa usa de forma inteligente os benefícios da lei, ela se torna mais competitiva no mercado, em relação aos seus concorrentes. Sai na frente. Desponta.
Mas, promover mudanças sem conhecer profundamente as alterações do projeto trabalhista prejudica, a médio prazo, a competitividade da empresa dentro do seu respectivo mercado, na medida em que poderá aumentar seu passivo trabalhista e levar a empresa a sofrer com surpresas desfavoráveis.
Os setores de recursos humanos e contabilidade também precisarão de suporte jurídico nessa fase de adaptação às novidades legais.
Portanto, sim, a nova lei traz oportunidades, mas o grande desafio das empresas, neste momento, é aumentar sua capacidade de gestão para a tomada de decisões seguras, com o foco voltado para os riscos futuros.
Dra. Izabela Rücker Curi Bertoncello é sócia fundadora do Escritório Rücker Curi e CEO. Responsável pela supervisão técnica da equipe jurídica.
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